Killing Fields, os campos da morte de Phnom Penh
Quem visita a capital de Camboja não tem como fugir de sua história. Os pontos turísticos mais visitados são baseados em um capítulo horrível da vida dos cambojanos. Um desses lugares é o Killing Fields, os campos da morte de Phnom Penh.
Pesquisei em muitos blogs de viagem onde ir na capital e anotei na minha listinha os três principais. Combinamos com um tuk tuk de nos levar no Killing Filds, Tuol Sleng e no mercado russo (pagamos $17). Não tinha ideia que aquele dia marcaria minha vida para sempre.
Visitando o Killing Fields
Um dia antes vimos o documentário S-21 onde dois sobreviventes com muita dor voltam ao lugar onde foram torturados e quase morreram. No documentário eles falam cara a cara com os guardas que os torturava, e que estão soltos tendo uma vida comum. Muito triste mas foi bem útil para entender a história.
Entenda mais sobre a história de Phnom Penh aqui.
Fomos cedo ao Killing Filds de Choeung Ek e fizemos o que nos recomendaram, pegamos o áudio em espanhol. O áudio e a organização do museu são muito boas e nos custou U$ 5. Começamos a caminhar por aquele lugar que demonstrava tanta paz, porém que foi um filme de terror. Esses campos eram usados para assassinar famílias inteiras de inocentes de forma brutal e fria.
Seguia as marcações do audioguia e escutava com muita atenção cada detalhe. Sofria a cada botão que apertava do áudio, não conseguia imaginar que tanta crueldade fosse possível.
Chorei várias vezes. Como não chorar com relatos tão fortes e tantos ossos de pessoas inocentes no chão por onde eu andava? Como era possível matar de uma forma tão brutal crianças, esmagadas em uma árvore como se fossem um objeto? Como era possível matar pessoas cruelmente e ainda dizer que deveriam economizar com as balas? Como é possível alguém com uma ideia tão cruel ter tido uma vida boa depois de tudo isso?
Não consegui tirar fotos ou pensar em documentar aquele lugar, estava muito abalada. Meu marido tirou duas fotos do templo principal e é apenas o que tenho para dividir com vocês.
Uma blogueira da RBBV fez um relato bem detalhado explicando cada parte do lugar, deixo aqui o link dela: Ideias na Mala – Phnom Penh: Os campos de extermínio do Khmer vermelho
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