Wanderlust Convida: Aventuras pelo mundo com José e Ben
José e eu nos conhecemos quando cursávamos um curso de gerenciamento. Nossa amizade foi instantânea e vem durando anos e anos. Durante um almoço ele me contou que iria viajar o mundo. Meus olhos brilharam de alegria por ele. E assim começa uma série de posts das aventuras pelo mundo com José e Ben.
Antes de entender melhor quem são eles e o por que dessa viagem, tenho que explicar algo. Na despedida deles, José comentou comigo que queria fazer um blog com suas aventuras para que nós, amigos e familiares acompanhássemos por onde eles andavam.
Na semana passada José me enviou esse link aqui para um blog Colombiano, o qual esta publicando textos do meu amigo. Adorei o texto e pedi a José para que eu pudesse traduzir e colocar aqui no blog. Ele disse que ficaria mais que feliz em dividir as experiência deles com vocês. E quem quiser acompanhar as fotos INCRÍVEIS dos dois, segue eles no Instagram: José (@kick8a) e Ben (@benjamin.frankly)
Aventuras pelo mundo com José e Ben
Meu nome é José Luís, tenho 30 anos e sou médico radicado na Austrália desde 2010. Amante do mundo, viajante inveterado e sonhador de outras culturas, linguagens e experiências imagináveis.
A 4 anos atrás, tive a sorte de encontrar um companheiro que é apaixonado por descobrir a terra tanto quanto eu. Seu nome é Ben e, apesar de ter viajado bastante com ele durante esse tempo, é a primeira vez que ele e eu empreenderemos uma aventura desse calibre.
Para realizar essa experiência, tivemos que planejar tudo durante os últimos dois anos: juntar dinheiro e organizar a logística que rodeia tudo que inclui deixar sua casa por um ano e não deixar nenhuma preocupação para trás.
Ben é australiano e no meu caso em particular, eu ainda não tenho passaporte desse país.
Dentro das próximas 52 semanas, compartilharei a cada semana minhas experiências, recomendações e bons/maus momentos que passem durante esse ano. Espero que gostem!
Semana 1/52: Osaka e Quioto – Japão
Essencial
Visto: Eu realizei o trâmite no consulado de Sidney, Austrália. Sendo colombiano, eu só pude fazer esse processo na Austrália por ser residente permanente no país. Não tive que pagar nada e o processo foi simples: fotos, formulário e reservas.
Bagagem: Nós estamos viajando com mochilas conversíveis (elas têm rodinhas porém dá para carregar nas costas), porém a ideia é não usar-las assim. Temos um orçamento um pouco ajustado porém não como mochileiros.
Dinheiro: Nossa média diária, incluindo tudo menos as passagens de avisos, é de aproximadamente R$215 reais para nós dois.
Primeira experiência no Japão
Depois de um cômodo e nada longo viagem desde Brisbane para Osaka, fomos recebidos com um clima primaveril de 7 graus. Muitos sorrisos e reverências, assim também como muita gratuitidade por “visitar nosso país”. Uma senhora de idade avançada, revisou meu passaporte e me agradeceu por visitar seu país. Ela me desejou que eu aproveitasse muito.
Vale ressaltar que tudo isso, e toda a experiência no Japão, foram em Inglês. Nesse país, pelo menos nos lugares que fui, se você não fala japonês, a segunda opção sempre será inglês. E apesar de alguns japoneses em lojas e restaurantes terem um nível básico de inglês, quase todos falam em japonês mesmo sabendo que você não entende.
Compartilho de que o Japão é relativamente econômico se organiza bem e com paciência. Em uma semana completa usamos taxi apenas uma vez e praticamente o resto fizemos caminhando ou de trem/metro.
Também há a opção de alugar bicicletas, mas nós optamos por caminhar. As rotas do metrô da cidade estão no Google Maps com cores, números das estações e até o valor. Assim que pouco a pouco e com prática poderão aprender a usar as inúmeras máquinas de comprar passagens.
Passamos um dia em Osaka e seis em Quioto. Em Quioto há muitos restaurantes deliciosos na parte de trás de “Daimarú” e muitos lugares lindos para ver. Os templos estão por todas as partes. Literalmente em cada bosque ou quadra há no mínimo três templos. Para os amantes de café, os melhores lugares são “Saturdays Surf NYC” (Osaka) e “Arabica %” (Quioto e Arashiyama).
Como colombiano, não tive nenhum inconveniente em nenhuma parte. Principalmente penso eu, que os japoneses não se importam de onde você é: para eles é branco ou preto, japonês ou não japonês. É uma cultura linda, respeitosa e agradecida. Você terminará com dor nas costas de tanto dizer “arigato gasaimas” e fazer referências a cada 10 segundos.
Fatos curiosos
Se não tiver um guarda-chuva possivelmente encontrará um em alguma parte e poderá usar-lá sem nenhum problema. Quase todos os guarda-chuvas são iguais e econômicos. E quando para de chover as pessoas os deixam em entradas ou postes.
Não há lixeiras e nem calçadas. Tenha cuidado com as bicicletas e carros por todas as partes porque nas ruas de Quioto praticamente não há calçadas. E se tiver que jogar algo fora, coloque no seu bolso. As ruas são limpas e impecáveis.
Siga a corrente: caminhe pela direita para evitar momentos incômodos. Se estiver em uma escada elétrica e todos estiverem do lado direito, fique desse lado dando passagem a quem quer passar (esse sentido pode mudar).
Até a próxima semana.
José Valencia
Para acompanhar dia a dia das aventuras dos meninos, fique de olho no Instagram deles que está sensacional e também aqui no blog.
Está procurando hotel para suas férias? O Booking.com tem acomodação que cabe no seu bolso e ainda você ajuda o blog. Reservando através do nosso link você não paga nada a mais por isso e uma pequena comissão é repassada para o blog para seguir o sonho de trabalhar com esse meio.
Curta nossa página no Facebook, siga o nosso Twitter e Instagram para ficar por dentro de todas as novidades. Estou também no Snapchat (likewanderlust), me adiciona lá.
Gostou de Aventuras pelo mundo com José e Ben? Compartilha! Comenta!