A sobrevivente capital de Camboja: Phnom Penh
Phnom Penh é a capital e maior cidade de Camboja. Localizada as margens do Rio Mekong, é um exemplo de força e superação. Chegamos aqui depois de uma viagem de 6 horas vindo de Siem Reap e nos deparamos com uma cidade grande mas com um certo charme. Mais uma vez gostamos da capital mesmo depois de tantas pessoas falarem mal.
Conhecendo Phnom Penh
Fomos encontrar nossa pousada e como sempre precisamos da ajuda de um motorista de tuk tuk. Me surpreendi ao chegar no Pich Guesthouse, uma acomodação básica porém decente por apenas U$8 pelo quarto.
No primeiro dia andamos e passeamos pela cidade. Caminhamos na beira do rio e passamos pelo Museu Nacional e Palácio da cidade. Comemos em restaurantes na beira do rio e pagamos U$ 10 para os dois juntos. Muito barato.
Havíamos combinado com o tuk tuk de no segundo dia irmos a Killing Filds, Tuol Sleng e no Mercado Russo. Ele combinou de fazer os passeios por U$ 17. No dia anterior perguntamos em todas as agências na beira do rio, quanto valia o visto para o Vietnã e todas nos deram o preço de U$ 58. Como vimos na internet que muitas pessoas pagaram entre U$ 37 a U$ 46 dólares, pensamos que a embaixada do Vietnã seria nossa salvação e a incluímos no passeio do outro dia.
Mergulhando na triste histÓria de Phnom Penh
Fomos cedo ao Killing Filds e pegamos o áudio em espanhol. Andamos por aquele lugar que demonstrava tanta paz, porém que foi um filme de terror. Sofria a cada botão que apertava do áudio, não conseguia imaginar que tanta crueldade fosse possível. Chorei várias vezes, essa visita mexeu comigo.
De lá paramos na embaixada do Vietnã, preenchemos um papel e demos nosso passaporte, na hora de pagar a surpresa: custava U$ 60 cada. Quase morri! Como assim nas agências era mais barato que na embaixada? Nos revoltamos, mas já estava feito e estaria pronto no outro dia.
Próxima parada: Mercado Russo. Andamos e andamos, e para ser sincera não achei nada demais, ainda mais depois do Chatuchak em Bangkok e o Night Market em Chiang Mai. Era um mercado grande e que vendia de tudo. O estilo era o mesmo da maioria dos mercados asiáticos. Comprei só uma mochila por U$ 11.
Por último fomos ao museu de genocídio, Tuol Sleng, prisão onde as pessoas eram torturadas pelos Khmer vermelho até confessar crimes que não haviam cometido só para parar de sofrer. Esse lugar era uma escola antes que foi fechada quando esses monstros entraram no poder. Eles traziam a esse lugar todos que eles consideravam inimigos: professores, médicos, engenheiros, políticos e etc, com as famílias incluindo crianças. A cada sala que entrávamos eu ficava com mais ódio e tristeza. Esse povo sofreu muito e hoje tenta reconstruir o país que passou por isso a pouco mais de 30 anos atrás. Passei mal, tinha uma hora que não podia respirar.
Confira também: Museu do Genocidio Tuol Sleng – a triste historia do povo cambojano
Foi um dia triste. Não parávamos de falar do assunto. Jantamos em um restaurante na frente do rio, charmoso e barato.
No nosso terceiro dia decidimos ir a pé pegar o nosso passaporte na embaixada, e novamente ficamos com raiva da embaixada ser longe e ter sido mais caro. Não achávamos a embaixada por nada, depois de muito andar achamos e pegamos nossos passaportes. No caminho tínhamos visto uma loja da Adidas com 80% de desconto. Eba! Aproveitamos e tudo estava 80% menos de verdade. Aí se foi nosso limite.
Passamos pelo monumento da independência e aproveitamos nossas últimas horas perto do rio comendo Amok e conversando. Hora de conhecer as praias do sul de Camboja.
Quer saber mais sobre Camboja? Veja aqui minhas aventuras.
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